Do JC OnLine
Boa notícia para quem está na fila por um órgão: o Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (Imip) inaugurou, na última sexta-feira, a Unidade Geral de Transplante (UGT), com 20 novos leitos, para realizar transplantes de rim, córneas, coração, fígado e pâncreas.
"A partir de agora, o IMIP vai respirar transplante como respira aleitamento materno", afirmou o superintendente do Imip, Antonio Carlos Figueira. A expectativa é realizar quase 30 transplantes por mês (12 de rim, 12 de córneas, 2 de fígado, 1 de coração e 1 de pâncreas).
A nova unidade conta com uma equipe equipe multidisciplinar formada de 30 profissionais. O instituto pretende concluir o estudo pré-operatório entre doador e receptor em apenas cinco semanas, enquanto o tempo médio é de três meses. A idéia é diminuir o tempo de espera dos pacientes.
Outro diferencial será o uso de videolaparoscopia para casos indicados de transplante renal, segundo o nefrologista e coordenador da UGT, Amaro Medeiros. Foi criada também uma comissão com nove membros para identificar potenciais doadores e sensibilizar sobre a importância da doação.
A fila única de receptores obedece a critérios de gravidade e compatibilidade sanguínea. De acordo com a Central Nacional de Transplantes, é necessário que o doador comunique seu desejo de doar órgãos após a morte para a família, para que o processo seja efetivado em tempo hábil.
Podem doar apenas pacientes com morte encefálica, quase sempre vítimas de traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral. Ainda em vida, é possível doar rim e parte do fígado, da medula óssea e do pulmão, dependendo da compatibilidade entre doador e receptor.
sábado, 26 de abril de 2008
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