Governo abrirá concurso com 700 vagas

RAFAELA AGUIAR Folha de Pernambuco

Salário inicial será de R$ 2.380, podendo dobrar com gratificações. Contratação acontece em 2009

Profissionais de nível superior terão a oportunidade de conseguir uma vaga no funcionalismo público estadual no próximo semestre. O Governo do Estado deve lançar, em agosto, o edital para a contratação de 700 pessoas para trabalhar na gestão governamental. O salário inicial será de R$ 2.380, podendo dobrar com gratificações a partir de metas a serem cumpridas. A seleção acontecerá em duas etapas: provas e curso de formação. O concurso deve ser finalizado até abril de 2009 e a contratação dos aprovados está prevista para o mesmo mês.


O projeto de lei para a criação desses cargos foi aprovado ontem, por unanimidade, pelos deputados da Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A legislação deve ser sancionada pelo governador Eduardo Campos na próxima semana, após o São João, de acordo com o secretário de Administração, Paulo Câmara. “A partir disso, vamos trabalhar na empresa responsável pela elaboração do concurso”, disse.


Do total, serão 300 vagas para gestão administrativa, cargo responsável pela contratação, licitação, folha de pagamento, patrimônio, previdência e recursos humanos. Ainda há 220 vagas para analista de planejamento e gestão e 180 para analista de controle interno - auditoria permanente. O salário final de carreira pode chegar a R$ 4.985, mais gratificações de metas, pois será implantado um sistema de avaliação do desenvolvimento da instituição e do profissional. Uma parte dos novos funcionários será alocada para as secretarias de Administração, Planejamento e Gestão e Especial da Controladoria Geral do Estado.


“A outra parcela será distribuída por todas as secretarias estaduais, de acordo com o seu porte”, explicou Câmara. As contratações fazem parte do novo modelo de gestão que será implantado pelo Governo do Estado. Para o secretário, há um necessidade de reforço de pessoas com políticas de gestão. “Haverá um padrão dos procedimentos do Estado. Os profissionais ficarão responsáveis pela gestão dos órgãos onde foram alocados. As secretarias que vão coordenar o processo”.