Um garoto de 10 anos cursando a universidade East Los Angeles tem como média nota máxima nas suas aulas. Em um ano, se ele mantiver suas notas altas e completar outros requisitos, espera ser transferido de East Los Angeles, onde faz um curso de dois anos, para estudar em um programa de quatro anos em astrofísica e comprovar teorias da matéria.» Veja mais fotos de Moshe
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Um de seus principais interesses são os "wormholes", na tradução literal, buracos de verme, um atalho hipotético que ligaria duas regiões distantes e épocas diferentes, fenômeno científico ligado à teoria da relatividade de Albert Einstein. "Eu gostaria de comprovar que esses buracos existem e provar todas as teorias que estão corretas", diz Moshe Kai Cavalin.
De acordo com a agência AP, os professores de Moshe não se lembram de ter dado aulas para um aluno mais novo que ele. Segundo os responsáveis pela instituição, ele pode ser o estudante mais novo nos 63 anos de existência da universidade.
Com o fim de outro ano escolar se aproximando, o garoto se prepara para os exames finais em aulas de matemática, línguas estrangeiras e música. Com apenas 1,43 m, ele tem dificuldade para encostar os pés no chão quando senta na cadeira para assistir as aulas.
Moshe termina os estudos de estatística para estudar com sua mãe, Shu Chen Chien, as lições de mandarim. Depois disso, toca piano se preparando para um recital na aula de música.
O pai do menino, Yosef Cavalin, preocupa-se com a apresentação, já que Moshe, que é filho único, recentemente quebrou o braço ao exercer outra paixão, as artes marciais, que já lhe renderam quatro troféus.
"As provas finais estão chegando e ele não pode tocar com as duas mãos. Ele vai tentar tocar só com a mão direita", disse o pai. "Eu não sei como serão suas notas em piano. Isto me preocupa um pouco.
Se seu sucesso no passado é algum indicativo, imagina-se que Moshe vai achar uma maneira de compensar isto. Ele tem tirado nota máxima em álgebra, história, astronomia e educação física.
Entre as crianças-prodígio, Michael Kerney, atualmente com 24 anos, é freqüentemente citado como o estudante de graduação em nível superior mais novo do mundo, tendo recebido um diploma de bacharel em antropologia na Universidade de South Alabama aos 10 anos.
Os professores de Moshe o elogiam bastante. "É um prazer tê-lo em aula", disse Daniel Judge, professor de estatística. Quando começou a ter aulas de álgebra com Guajao Liao, em 2006, o menino já ensinava seus colegas de 19 e 20 anos.
"Eu disse a seus pais que sua capacidade era muito acima daquele nível, que ele deveria fazer um curso de nível mais elevado", afirmou Liao. "Mas seus pais não quiseram forçá-lo a nada".
Os pais de Moshe evitam chamá-lo de gênio. Eles dizem que o filho é apenas um garoto que gosta tanto de estudar quanto de jogar futebol. Ele não gosta de falar sobre seu Q.I. e diz que outros alunos podem atingir seu sucesso se estudarem bastante e se concentrarem em seus trabalhos.
Seus pais não quiseram inscrever o garoto na escola somente aos oito anos e o fizeram quando ele tinha seis, numa escola particular. "Eles não queriam me aceitar porque eu sabia mais que o professor e eles disseram que eu parecia entediado", afirmou Moshe.
Seus pais o ensinaram em casa, mas decidiram, após dois anos, inscrevê-lo em uma universidade. Ele começou inicialmente a estudar na East Los Angeles em somente duas disciplinas. Após receber nota máxima nas duas, a instituição permitiu que ele fizesse mais disciplinas.
"A maioria dos estudantes pensa que as coisas devem ser mais difíceis do que são realmente e, assim, bloqueiam suas mentes, tornando as coisas mais difíceis", afirmou Daniel Judge, seu professor de estatística. "Moshe não".
Redação Terra
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