Os Doutores da Alegria completam cinco anos de palhaçada e muito sorriso no Recife. Esses “médicos” têm a receita para tornar as pessoas mais felizes e levam a alegria para crianças internadas nos hospitais.
Em todo o Brasil, já são 17 anos de atividades que vêm inspirando 150 outros grupos a levar este trabalho voluntário para os doentes. De acordo com o coordenador Wellington Nogueira, a alegria é algo simples e está dentro da gente. “A primeira coisa é cultivar nossa saúde e nossa vida e celebrar aquilo que a gente tem. Porque, muitas vezes, a gente vai buscar lá fora o que a gente tem aqui dentro”, ensinou.
Eles “consultam” as crianças e também os pais e a equipe de profissionais que atuam nos hospitais. O trabalho dos palhaços transforma o ambiente sóbrio dos hospitais num picadeiro e, apesar da descontração, o trabalho é sério. O resultado é imediato: expressões felizes e gargalhadas, importantes aliados na luta contra qualquer doença.
O atendimento também pode ser dado a pacientes adultos. “Tivemos casos de médicos que prescreveram, para pacientes adultos, os doutores da alegria duas vezes por semana”, disse o coordenador.
O foco, no entanto, é dado às crianças porque, de acordo com Wellington Nogueira, elas são os melhores mestres da formação de palhaços. “Se o palhaço não for bom, a crianças vai continuar assistindo à TV no hospital”, disse.
Para quem se interessa pelo trabalho nos hospitais, o coordenador avisa que é preciso conhecer não só o trabalho, mas a realidade dos pacientes no dia-a-dia, um ambiente que vive no limite entre a vida e a morte.
A ONG Doutores da Alegria paga aos profissionais que atuam nos hospitais, que passam por rigorosa seleção para entrar no grupo e ainda um treinamento de um ano e a educação contínua, ou seja, aulas uma vez por semana.
da Redação do pe360graus.com
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