Após realizar um feito memorável, os heróis tendem a afastar a modéstia e discorrer sobre as habilidades utilizadas para o triunfo. O volante Andrade, principal protagonista da vitória do Sport contra a LDU, seguiu o caminho inverso. Optou pelo silêncio. Dispensou os inúmeros microfones à sua volta. Preferiu não embarcar na euforia do bom momento e conservou o semblante de que “o trabalho deve continuar”. Coube aos outros jogadores a análise do desempenho do autor de uma assistência e dois gols. “Ele pega muito bem na bola e teve a felicidade de fazer dois de fora da área”, elogiou o meia Fumagalli.
Andrade é jogador reserva. Assumiu a vaga de Hamilton, poupado da viagem. Ter suplentes como ele, Sandro Goiano, Fumagalli, Luciano Henrique, Cléber, Ciro, Wéldon, dentre outros, motiva o treinador Nelsinho Batista a enaltecer a força do grupo. “Os atletas que têm entrado estão correspondendo. São opções que, quando entram, dão conta do recado”, avaliou o técnico.
O goleiro Magrão, que defendeu um pênalti na partida desta quarta-feira, em Quito, falou sobre a dificuldade do jogo e da boa atuação do companheiro de time. “É complicado jogar aqui. A bola fica mais rápida. Andrade foi feliz nos dois chutes, e graças a Deus, conseguimos o nosso objetivo, que era ficar em primeiro lugar do grupo”, declarou o arqueiro leonino.
Dourada
O treinador rubro-negro espera que os atletas não percam o foco nas próximas disputas. “Agora, começam os 180 minutos. Temos que ter atenção”, avisou. Para os duelos, o Leão deve voltar a vestir a invicta camisa dourada. Nas três partidas que utilizou o uniforme, o Sport venceu duas partidas e empatou uma.
Por Rodolfo Bourbon, do Aqui PE
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