domingo, 10 de maio de 2009

Presidente do Sport chuta o balde e não aceita alteração da Conmebol

O presidente do Sport, Sílvio Guimarães, chutou o balde no início da noite desta sexta-feira. Indignado com a alteração do jogo entre Sport x Palmeiras por parte da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) - da terça às 20h15 para quarta às 22h -, o mandatário soltou o verbo. Críticas direcionadas principalmente a José Lazaro, diretor da Spoart, empresa responsável pelos direitos de transmissão da Libertadores. Os dois times brigam por vaga nas quartas-de-final. A primeira partida teve vitória do Palmeiras, por 1x0, em São Paulo.

Para Guimarães, a mudança é totalmente prejudicial ao time pernambucano. “O Sport não joga na quarta-feira. Todos sabem que se o jogo for televisionado em rede aberta, o público será diminuto. Por isso, vou até as últimas consequências para tentar impedir a transmissão. Eu disse ao José Lázaro que o Sport não é time de usina. Ninguém pode chegar e manipular a partida sem tomarmos conhecimento. Ele me disse que os 100 mil dólares estariam garantidos. Eu na mesma hora mandei ele ficar com o dinheiro”, disparou o presidente.

Em seguida, o dirigente fez questão de tranquilizar a torcida rubro-negra, ao garantir que não cometerá nenhum ato irresponsável. “Os torcedores podem ficar calmos. Não vou fazer loucura. O Sport não será prejudicado. Mas faço questão de reafirmar: não vou aceitar de jeito nenhum essa imposição. Farei de tudo para defender os interesses do clube”, disse.

Visivelmente transtornado, o presidente chegou a pedir desculpas pelo seu estado emocional. “Estou revoltado. Eles falam como se o dinheiro pudesse manchar a honra de um homem. Aqui não tem essa de dizer amém e baixar a cabeça. Os direitos têm que ser iguais para todo mundo. Não podemos ficar submissos aos interesses de empresários. E o torcedor de Salvador que já comprou o seu ingresso, por exemplo. Como é que fica?”.

“Eu pedi para o jogo lá em São Paulo ser adiado por conta dos imprevistos que tivemos no aeroporto, em Quito, mas não fui atendido. Aí agora eles querem chegar e mudar tudo aqui no Recife. Não é possível que isso aconteça. Peço o apoio de todos os desportistas pernambucanos e da imprensa local nessa empreitada”, concluiu.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

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