ROCHELLI DANTAS- Folha de Pernambuco | |
Esse foi o caso do advogado Silvio Rodrigues, que solicitou a migração da Claro para TIM no dia 19 de fevereiro e, desde a última segunda-feira, a sua linha telefônica está fora do ar. “Eu procurei a operadora de destino, assinei o contrato e agendei a migração, mas desde a última segunda-feira o meu telefone está sem serviço”, contou. A troca de operadora estava agendada para hoje entre 22h e 0h.
Segundo Rodrigues, ao ser informada sobre a troca, a Claro o procurou duas vezes oferecendo bônus e descontos em aparelhos. “Desde este dia que o meu telefone ficou fora do ar”, disse. Durante o período em que o seu número está sem receber ligações, Rodrigues está utilizando um chip provisório disponibilizado pela TIM.
Ao tentar ligar para o celular de Rodrigues, a nossa equipe de reportagem ouviu uma mensagem que informava que o número não existia ou não podia receber ligações a cobrar. Por meio de nota, a Claro informou que “não registrou nenhum problema que impedisse a empresa de efetivar o direito dos usuários, seja de levar o número para Claro ou o contrário”.
De acordo com a presidente da Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adecon), Rosana Grinberg, as pessoas que estão sendo prejudicadas pela portabilidade têm o direito de entrar com uma ação contra a operadora buscando indenização. “A ação pode ser feita tanto do ponto de vista material, quanto por danos morais, porque hoje o celular é um produto essencial”, explicou. Rosana também orienta os consumidores a denunciar o caso à Anatel e ao Departamento Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC).
Segundo dados da Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), empresa administradora da portabilidade, até ontem, em Pernambuco, 141 usuários de telefonia móvel e fixa haviam solicitado a migração. Porém, até ontem, nenhum dos pedidos havia sido efetuado ainda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário