sábado, 28 de fevereiro de 2009

Americana troca duas crianças por cacatua e dinheiro

A polícia do estado americano da Louisiana prendeu uma mulher que trocou duas crianças que estavam sob sua guarda por uma cacatua e 175 dólares, informou nesta sexta-feira o principal investigador do caso.

Donna Greenwell, uma caminhoneira de 51 anos de idade, foi acusada de sequestro com agravantes e está presa depois de ter trocado as duas crianças - de quatro e cinco anos - por uma cacatua e 175 dólares em dinheiro, relatou o investigador Keith Dupre.

A história começou há algumas semanas, quando Greenwell foi fazer uma entrega com seu caminhão em uma loja.

Um casal - Lynn Romero, de 27 anos, e seu marido, Paul, de 46 - havia deixado um panfleto na loja, vendendo uma cacatua por 1.500 dólares.

"A senhora Greenwell viu a foto da cacatua com o número do telefone, e, como já criava pássaros, ligou para eles", explicou Dupre.

"A conversa começou com a compra da cacatua, quando Greenwell descobriu que o casal não tinha filhos, e sugeriu trocar o pássaro pelas crianças".

A negociação foi fechada e a caminhoneira entregou o menino de cinco anos e a menina de quatro - que estavam sob sua guarda - ao casal Romero, recebendo em troca o animal e 175 dólares.

"Eles sabiam que era errado, mas estavam simplesmente encantados. Eles não conseguiam ter filhos, estavam há 10 anos tentando, e pensaram que poderiam conseguir crianças do jeito que fizeram", afirmou.

Lynn e Paul também foram acusados de sequestro com agravantes, mas foram liberados depois de pagar fiança. Greenwell, por sua vez, é "uma criminosa com um histórico longo, que inclui acusações anteriores de sequestro, agressão sexual, assalto e roubo", segundo Dupre.

Para piorar, as crianças não são filhas de Greenwell.

"O melhor que conseguimos entender até agora é: a mãe e o pai (das crianças) se separaram, a mãe estava passando por um momento difícil, e então pediu que ela (Greenwell) cuidasse de seus filhos por um tempo", disse o investigador.

Os irmãos foram entregues ao serviço social, que os encaminhou a pais adotivos, que, segundo Dupre, "estão cuidando muito bem deles".

Da AFP Paris

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